Sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016
Última Modificação: 22/03/2016 16:12:03 | Visualizada 631 vezes
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Em Quinta do Sol, a infestação de caramujos-africanos tem se tornado novamente um problema de saúde pública na cidade. De acordo com a Vigilância Sanitária do municípioé necessário ter cuidado no manuseio para eliminação do caramujo a fim de evitar acidentes. O caramujo-africano pode causar contaminação por dois tipos de microorganismos, que podem causar meningite, cegueira e problemas intestinais graves.
Para realizar o controle do caramujo-africano toda população deve estar envolvida, cuidando dos seus quintais com a catação do molusco com luvas e sacos plásticos, para evitar contato com o animal. Os caramujos recolhidos devem ser esmagados, coberto com cal e enterrados ou encaminhados à Vigilância Sanitária do município. O secretário de saúde, Willyan de Almeida Romero, pede a colaboração e o cuidado de toda população na eliminação deste animal.
O caramujo africano foi introduzido no Brasil de forma ilegal na década de 1980, por produtores rurais que buscavam alternativas mais rentáveis para substituir o escargô (molusco muito apreciado na França, como iguaria gastronômica). Entretanto, o negócio não apresentou rentabilidade e os caramujos foram abandonados, se proliferando rapidamente por não haver predadores naturais.
Com cerca de 15cm de comprimento e aproximadamente 200g, o caramujo-africano é um molusco grande e escuro. Multiplicam-se rapidamente, uma fêmea do caramujo-africano pode produzir aproximadamente 400 filhotes ao ano. São encontrados em locais úmidos e sombreados, em cantos de muros e paredes onde não tem grande incidência de luz.