QUINTA DO SOL

Um evento que começou como divulgação do trabalho de um grupo parafolclórico novato com a presença de projetos escolares de uma pequena cidade no interior do Paraná. Assim, nascia há dez anos o Festival de Folclore de Quinta do Sol. Um sonho idealizado pelos professores Lucinei Carneiro, Ivone Kozielski, Solange Rodrigues e Angela Menechini.

Esse pequeno projeto que começou com a fundação do Grupo Parafolclórico Pôr do Sol, hoje se tornou um dos mais importantes festivais de folclore do Brasil, com a presença de grupos de cinco estados nesta última edição.

A abertura do X FEFOSOL aconteceu na noite da última terça-feira (04), com a presença de autoridades do município. O prefeito João Claudio Romero ressaltou a importância da cultura popular no desenvolvimento das pessoas e parabenizou o professor Lucinei pelo trabalho do Grupo Pôr do Sol, levando cultura e conhecimento aos jovens quintassolenses.

Em seu discurso, Lucinei Carneiro resgatou a essência do festival, desde seus primórdios e destacou a presença do GODAP – Grupo Olimpiense de Danças Parafolclóricas Cidade Menina Moça, da cidade de Olímpia (SP), que foi o primeiro grupo de outro estado a participar do FEFOSOL, tornando-se um marco que demonstra a evolução do festival ao nível nacional que tem na atualidade.

De 2008 para cá, dezenas de grupos dos estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Ceará, Pará, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso e Maranhão estiveram no palco do FEFOSOL, o único evento deste porte a nível nacional no Estado do Paraná, por isso o apelido de “Capital Paranaense do Folclore”.

Na edição 2015, os grupos Boi de Palha da Ilha do Amor, de São Luis (MA) e GTC 20 de Setembro de Xangri-Lá (RS) fizeram sua estreia nos palcos do FEFOSOL. O grupo maranhense trouxe o tradicional boi que divertiu o público com uma apresentação que mistura música, dança e teatro, e tem no boi de palha o protagonista.

A invernada adulta do GTC 20 de Setembro demonstrou toda sutileza e beleza da cultura gaúcha, das vaneiras e da chula. A coordenadora Claudia Sanna é uma veterana dos palcos quintassolenses, já participou de outros festivais como responsável pelas invernadas juvenis dos CTG’s João Sobrinho e Querência do Imbé. Desta vez, ela mostrou sua desenvoltura bailando com os demais artistas do Rio Grande.

Pelo segundo ano consecutivo, os mato-grossenses do Grupo Parafolclórico Vitória Régia da cidade de Cáceres animou o público com o siriri pantaneiro com muita empolgação e vitalidade nas danças.

Do sertão cearense, a Associação Cultural Maria Bonita do distrito de Logradouro na cidade de Umari levantou o público e ganhou aplausos calorosos. O coordenador Luis Teixeira disse que é sempre uma honra e satisfação mostrar a cultura nordestina aos quintassolenses. Desta vez, o grupo trouxe um vasto repertório com xaxado, ciranda, maneiro-pau e outras danças.

O Paraná foi representado pelos maringanses do Grupo Fogança da UEM e do Grupo de Danças Ucranianas Verkhovena. O Fogança já é veterano no festival e ainda conta com a presença da dançarina Vivi Santos, natural de Quinta do Sol. Os ucranianos do Verkhovena fizeram a estreia na última noite do FEFOSOL e prometeram voltar outras vezes. O Grupo Parafolclórico Pôr do Sol, anfitrião do festival, esbanjou todo seu repertório de danças paranaenses, nordestinas e carimbó paraense.

Além das apresentações noturnas, o X FEFOSOL contou com ações sociais com a tarde de integração com os membros do Grupo de Convivência da Terceira Idade – Conviver e a visita ao Lar dos Velhinhos São Judas Tadeu. Também realizou a Tarde Escolar e abriu espaço para a realização do 1º ArtSol – Feira de Artesanato de Quinta do Sol. A praça de alimentação ficou por conta da APAE Escola Zilda Arns.